
Dilma Rousseff informou, ainda, que o Banco do Brasil passará a operar – ao lado da Caixa Econômica Federal – as linhas de crédito do programa e que, nesta edição, as famílias da zona rural ganharam atenção especial. Além de linha de financiamento específica, com taxas e prazos diferenciados, a Caixa “se preparou” para o atendimento a essas famílias, com a criação de uma superintendência específica.
Outro ponto destacado pela presidenta é a prioridade às mulheres, nos moldes do que já é feito no programa Bolsa Família. “Delas era exigido, para ter a propriedade, a assinatura do marido. Pois é, agora não é mais (…). De qualquer jeito que a gente olhe, a mulher está sempre encaixada no lar”, afirmou.
O Minha Casa, Minha Vida 2 – continuou a presidenta – “mantém diálogo” também com outros programas federais, como Brasil sem Miséria e Programa de Aceleração do Crescimento, e é complementar ao ProUni e ao Pronatec, entre outros, no desenvolvimento e promoção da mobilidade social do país.
“Queremos assegurar que haja no Brasil não só a roda do crescimento econômico e distribuição de renda, mas a melhoria das condições de vida. E aí a casa é um aspecto fundamental”, frisou.
A presidenta disse também que, além de ampliar o programa em 2012, o governo vai analisar uma linha de financiamento para eletrodoméstico de linha branca, como geladeira, fogão e máquina de lavar roupa.
Ao trazer para o governo federal a “obrigação” de assegurar que as camadas mais pobres da população tenham acesso à moradia, a presidenta afirmou que melhorar a vida de cada brasileiro é mais que uma exigência ética, um compromisso moral; “é assegurar que esse país explore todo o seu potencial, que é ter cidadãos e cidadãs brasileiros capazes de produzir”.
Em seu discurso, presidenta ressaltou que 60% da segunda edição do programa é destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e outros 30% com renda de até R$ 3,1 mil. O objetivo é contribuir para a mobilidade social e garantir que milhões de famílias, além de terem o sonho da casa própria atendido, deixem a pobreza e adentrem à classe média. “A economia brasileira teve um salto de emprego, renda, demanda, consumo, produção, e criando o círculo virtuoso”, lembrou
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